Tu não imaginas o quanto o meu coração bate, sempre que ouve o teu nome. Muito menos quando ouve aquele barulhinho irritante do computador e sabe perfeitamente que és tu que vais estar a escrever para mim. Para mim! Tu podes até fazer filmes nesse cabecinha doida, acerca de como eu fico, mas nunca irás conseguir ter a noção exacta do meu estado. Por um lado, gostava que conseguisses ter. Gostava que conseguisses ter a noção de como os teus actos me magoam e como dão cabo de mim. Eu sei que não sou fácil de lidar – nem um bocadinho – e peço desculpa. Desculpa se nunca fui capaz de admitir tudo o que sentia e se sempre deixei algo por dizer. Desculpa senão consigo olhar directamente nos teus olhos e não parar de os fixar. Eu juro que por mim, eu fazia-o o dia todo, mas tu não percebes. Não percebes que o meu consciente e o meu coração, nunca estão em sintonia. O meu coração, ama-te. Ele é louco por ti! Enquanto que a minha cabeça te guarda uma raiva enorme e todos os dias tenta mostrar ao meu coração, o lado negativo da tua pessoa. Eu mantenho-me neutra. Perplexa. Parada no tempo, porque não sei o que fazer da minha vida. Porque sei o que quero, mas não sei o que fazer para o ter. Tu não imaginas, as saudades que eu tinha de falar contigo.  Não te vou mentir e dizer que não me magoaste. Oh, magoaste. Magoaste, porque eu sei que esse coraçãozinho já não sente nada por mim. Magoaste-me porque sei que não queres saber dos meus sentimentos para nada. Não imaginas a coragem que eu tive que ganhar, para te dizer tudo aquilo. Tudo aquilo que no fundo não foi nada, comparado com o que eu sinto. Quem me dera ter a coragem para te dizer, que me lembro da primeira vez em que te vi. Lembro-me da tua camisola azul bebé e desse teu jeito estúpido que o tempo optou por manter contigo. Esse teu jeito estúpido, que me conquistou de uma maneira que nem eu mesma compreendo. Gostava de te puder dizer, que todas as músicas que eu cantava para ti, não era intencionalmente. Eu queria transmitir-te tudo o que sentia! Gostava que percebesses que mesmo que eu te tenha dito que o meu mundo não gira em torno de ti, ele gira mesmo. E que percebesses que tudo o que eu digo ou faço, tem algo que tem o teu nome envolvido. Ou então, que muitas vezes eu dava uma volta maior para chegar a casa, apenas para passar pela tua. Esperava que estivesses á janela e gritasses o meu nome, como uma vez fizeste. Era bom até, saberes que tenho um toque de telemóvel diferente, só para ti, mas por incrível que pareça nunca oiço aquela melodia, que tu tanto gostas. E eu tanto amo. Ou então que conseguisses ganhar inteligência suficiente, para perceber que todas as noites eu invento uma desculpa qualquer para tu não me teres mandado mensagem ou me teres ignorado. Também que soubesses que todos os domingos, acordo bem cedo, só para te ver. Por mim, acordava todos os dias, se fosse para te ver. Tu perguntaste-me porque é que eu não admitia o que sentia. Pois bem, trata-se apenas de eu não te querer dar cabo da vida. Acima de me querer sentir feliz, quero ver-te a ti feliz. E senão for ao meu lado, eu irei compreender, meu amor. Eu só gostava de ver o brilho dos teus olhos, a olhar para mim. Só mais uma vez. Eu prometo que a irei guardar para o resto da minha vida. E não duvides, ninguém te ama como eu amo. Também se amassem, eram loucos. Até á próxima, porta-te bem.

2 comentários:

Tatiana disse...

enfim, quem deixa de amar nunca amou.
há que seguir para a frente.. é o que eu/tu estamos a tentar fazer certo?
sigo-te

Tatiana disse...

eu sei ..